segunda-feira, 23 de maio de 2016

EXU É DEMÔNIO

Os deuses do mundo mitológico são demônios, as várias faces do mal. Exu é um demônio sim senhor. Já conversei e expulsei muitos exus dos corpos das pessoas. Se ele é um deus, porque passa tão mal, ao ouvir o nome de Jesus quando repreendido?
Discordo do texto abaixo, do Vinicius.
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De inicio vou apresentar para vocês Exu. Para os que gostam de comparar mitologias, ele é o deus africano mais parecido com o Hermes, tanto no mau quanto no bom sentido. Seu nome, Exu, significa esfera, por ser um deus eterno, não ter começo nem fim. Exu é o orixá da comunicação. É o guardião das aldeias, cidades, casas, das coisas que são feitas e do comportamento humano.

Exu01
Ele é encarregado em receber todas as oferendas primeiro, para segurar que tudo ocorra bem, e de garantir que sua função de mensageiro entre Orun e o Aiye (mundo material e espiritual) seja plenamente realizada.
Muitos devem estar pensando neste momento: “Mas Exu não é a mesma coisa que diabo?”
E eu lhes digo meus amigos: Não, não é a mesma coisa. E vou explicar a vocês o por que deste erro, muito comum:
Na época da colonizações da África o Exu foi sincretizado como diabo cristão pelos colonizadores, devido ao seu estilo irreverente, brincalhão e a forma como é representado no culto africano: Um falo humano ereto, simbolizando a fertilidade.
Compara-lo com o diabo, satanás, é um absurdo, pois, dentro da construção teológica yorubá não existe entidade (orixá) que ocupe essa posição oposta ao bem, como em religiões cristãs, entre outras. Todos da mitologia yoruba, bem como no candomblé, tem sua porção positiva e negativa.
Exu02
Exu é figura de status entre os Orixás, que apesar de ser subordinado ao poder deles, constitui uma figura tão poderosa que freqüentemente desafia as próprias divindades. Sua função e condição de figura-limite entre o astral e a matéria, se revela em suas cores, o negro e o vermelho, sendo esta última a vibração de menor freqüência no espectro do olho humano, abaixo do qual tudo é negro, há ausência de luz.
Seus aspectos contraditórios também podem ser analisados sob outro ponto de vista: o negro significa em quase todas as teologias o desconhecido; o vermelho é a cor mais quente, a forte iluminação em oposição à escuridão do negro. Até em suas cores, Exu é o símbolo das grandes contradições, do amplo terreno de atuação.
Bom fica ai com vocês uma pincelada sobre este orixá.
Fontes:
A melhores histórias da mitologia africana – A.S. Franchini e Carmen Seganfredo
Autor: Vinicius Machado

LIVRO: CÓDIGO HAMURABI E A LEI DE MOISÉS

O Escriba Valdemir publicou o livro CÓDIGO HAMURABI E A LEI DE MOISÉS, este livro pode ser comprado pelo endereço eletrônico abaixo,  ou lido gratuitamente  logo a seguir.

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Número de páginas: 137 

Edição: 1(2016) 

ISBN: 978-1533413420 

Formato: A5 148x210 

Coloração: Preto e branco 

Acabamento: Brochura c/ orelha 

Tipo de papel: Offset 75g




O código de Hamurabi foi escrito cinco séculos antes de Moisés; e os pontos de semelhança mostram que uma das fontes da legislação mosaica foi o fundo de leis desenvolvidas pelas culturas semíticas durante um longo período de tempo. Pode-se dizer que as leis civis de Moisés ocupam cerca de quarenta parágrafos em Êxodo 21-23; em Levítico 18-20, um pouco mais do que vinte parágrafos; em Deuteronômio 12-16, cerca de noventa parágrafos. O material, desse modo, mostra ser bastante completo, embora não exageradamente longo. Esses cento e cinquenta parágrafos são menos do que os 282 parágrafos do código de Hamurabi. Todavia, estes dois códigos de leis da antiguidade, que remonta aos princípios da humanidade tem muitas semelhanças no que tange a aplicação da justiça. Este livro aborda o Código Hamurabi na íntegra e sempre comparando com a Torá, ou Pentateuco, ou os cinco livros de Moisés. A Lei de Moisés não era uma copia do Código Hamurabi, pois havia entre os dois códigos, definições diferentes sobre crimes e formas de punição.